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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Who's bad?

Eu não, não me importo ao dizer que ligo sim pra imagem ou o que os outros vão pensar e mentira é aquele que diz não se importar! Mentira sim, pois eu duvido qualquer um (podem me jogar pedras que deixo) ouvir o que não é e ficar quieto, sorrir e sair andando. Impossível! Essa história de "foda-se o que pensam, sou assim mesmo", "sou assim e nunca vou mudar" é síndrome de Michael Jackson (aproveitando o enterro). Medo de expor ou se sentir frágil perante a qualquer um. E tenho dito! Não mudo minha opinião.

Voltando ao tema imagem. Esses dias fiquei pensando nisso (cara tanta coisa pra eu pensar), não pertenço a uma fórmula, uma imagem que se define. Sabe, quando você vê a pessoa e já saca qual é a dela? Me olhei no espelho e percebi que não dá pra notar, não dá pra perceber quais são minha idéias e que nem eu sei, nem eu entendo o que sou! Para mim, elas são muito claras, mas ninguém consegue entender, ou as pessoas são burras demais ou eu estou com algum defeito de fábrica, "ou eu sou não sei, ou eu sei lá viu". Isso me deixa frustrada, a gente sempre tenta se achar, encontrar alguma coisa que nos identifique e descobre que não é nada. Fato.

Mas, me sinto bem, apesar dos "conflito existenciais", e sabe qual o motivo? Me sinto bem por não escrever pertence com "ç", por ler um livro e intender completamente o que ele diz, ouvir uma música e descobrir (sem pesquisas! uau) que ela não fala de amor. Por ter traços na minha pele (mínimos) que me fazem sentido, modificações que me deixam bem externo-interior. Me sinto bem por não pertencer à tudo isso, nesse mudo estranho embalado. Pelo fato de ter encontrado a profissão que me faz sentido e da maneira que eu mais gosto, naturalmente e bem casual. De ter encontrado pessoas que me completam que se parecem (pouco) comigo. Não me importo de ter que usar social e na bolsa guardar meu All Star, calça jeans e aquela camiseta surrada. Não me importo, me sinto bem no que faço e em que decidi viver.

Não deixo de viver minha vida por isso. Pelo contrário, acrescento e cresço, isso me faz muito bem. Jamais me imaginaria com dezoito anos e parada, ainda fazendo as mesmas coisas e tendo as mesmas idéias, tocando o “foda-se” pra sempre. Quer dizer, hoje eu arrisco a mencionar que meu “foda-se” é com estilo. Não basta apenas botar pra fuder, mas fuder na hora certa, manja? Excessos só trazem mediocridade.

3 comentários:

  1. Concordo com você, acho que devemos ser naturais sim, mostrar o que realmente somos, mas nunca esquecer de mudar quando for preciso, ser maleável também. Afinal, todos temos muito o que aprender, ninguém nasce pronto e ainda morro sem saber quase nada.

    Abraço

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  2. Todos se importam com a imagem, isso é fato!
    Todos querem estar sempre bonitos e etc, quem diz que não se importa, que não ve os outros apenas pela imagem, é mentiroso, é papo furado isso!
    Todos vêem todos pela imagem.

    Beijos, Vini.

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  3. Blog novo?
    Começou com um belo texto
    continue assim!

    www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

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